BIOGRAFIA

Roberto Augusto de Piratininga Ferrari   -  Escritor e poeta

Roberto Augusto de Piratininga Ferrari nasceu dia 23 de abril de 1957, em São Paulo. Passou a infância no bairro do Pacaembu e, aos dez anos, mudou-se com a família para o então recém-criado bairro de Cidade Jardim, que na época ainda tinha ruas de terra. Estudou no Colégio Santo Américo e passou no vestibular para duas faculdades: administração de empresas, na Fundação Getúlio Vargas, e engenharia civil na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cursou as duas ao mesmo tempo até optar pela engenharia. Mais tarde voltou a FGV onde fez pós-graduação.

Iniciou a vida profissional como professor dando aulas no Colégio Mackenzie. Entre os anos de 1986 e 2011 dedicou-se a diversas atividades empresariais, com destaque para o comando de uma fábrica de talheres descartáveis. Foi responsável pela popularização do conceito de descartáveis e orientou seu trabalho para o aproveitamento máximo dos refugos e sua reinserção na produção.

Em 1990, quase morreu em um acidente de carro. Dormiu na direção e acordou no hospital com diversas fraturas em todo o corpo. Com muita determinação, força de vontade e intensas sessões de fisioterapia, ao fim de um ano e meio pode voltar a andar e se movimentar sem sequelas.

Em 1997 vendeu a fábrica de descartáveis e iniciou uma pós-graduação em Analise de Sistemas na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Sua monografia DELPHI: Linguagem de Programação Visual, uma Visão Sintética foi utilizada nos cursos de graduação de Ciências da Computação da Universidade como material de estudo.

Paralelamente, desde criança gostava muito de ler e escrever. Aos sete anos ganhou de seu pai a coleção completa de Monteiro Lobato com 15 volumes. Leu inteira e passou aos contos de Tarzan, Mil e uma noites, até enveredar pelos filósofos clássicos – Platão, Sócrates –, grandes romancistas – Ernest Hemingway, Aldous Huxley – e best sellers como O Poderoso Chefão, de Mario Puzo, e as obras de Sidney Sheldon e Stephen King. Este último, aliás, é a maior influência do autor na criação de seus romances policiais e de terror, cujos enredos enfocam quase sempre a ação de serial killers.

Sob influência dessa miscelânea de estilos, aos 18 anos começou a escrever poesias para conquistar namoradas. Escrevia em toda parte: cadernos, guardanapos, folhas soltas.

Sua primeira mulher, Precila, com quem foi casado durante 11 anos, guardava tudo em pastas. Porém, veio a falecer em 1999 de uma maneira trágica: descobriram que estava com leucemia durante a gravidez da primeira filha do casal, teve parto prematuro e morreu vinte dias depois. A menina foi criada pela mãe de Roberto, tendo-o sempre por perto. É uma jovem forte e saudável e se chama Thaís Maria.

A perda da esposa foi sucedida por um período de muito sofrimento. Roberto conseguiu superar porque acreditava que o destino lhe reservava ainda muitas coisas boas. De fato, sete meses depois, conheceu em um churrasco na casa de um amigo, aquela que viria a ser sua segunda mulher, Sumaya, com quem está casado até hoje e tem um filho que se chama Caio Damião.

Ao descobrir as pastas com os poemas guardados, Sumaya incentivou o marido a disseminar seus escritos e investir na carreira de escritor. O primeiro passo foi a criação do grupo You and I no Facebook – atualmente com cerca de 345.000 inscritos e 500 novos inscritos por dia – para postar suas poesias. Criou também um perfil pessoal, que rapidamente extrapolou 5.000 amigos (máximo permitido pelo Facebook), levando-o a abrir outros perfis pessoais – no total são quatro – todos com 5.000 amigos, e uma fanpage com aproximadamente 20.000 seguidores.

Graças ao sucesso e aos bons retornos, a partir de 2011, Roberto Ferrari tornou-se exclusivamente de escritor e poeta. Desde então, participou de mais de 100 antologias poéticas e lançou dez livros nos gêneros poesia e policial/terror. Os títulos são (clique nos títulos para ver mais):

Poesias

1. Sublime amor
2. Juras apaixonadas
3. Ventos da paixão
4. Refúgio da alma
5. Fundamental como o amor
6. Intenso como a vida

Policial/terror
1. Identidade assassina
2. Negócios de sangue
3. Mansão Molnár
4. O Ceifador de Almas

 

Roberto faz parte de várias Academias de Letras em todo o Brasil e exterior, entre elas, a Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura, fundada em 1910, onde assumiu a cadeira 39, cujo patrono é Vinícius de Moraes. É atual presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo – ACLASP.

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